Luciana Whitaker

Luciana Whitaker nunca deixou que fronteiras atrapalhassem seu caminho. Designer pela PUC-Rio, começou a fotografar para o jornal NY Newsday enquanto estudava no International Center of Photography, em NY.
Fotógrafa e editora da Folha de S. Paulo por 8 anos, em 1996 se mudou para o extremo norte do Alasca, documentando a cultura dos esquimós Iñupiat, tradicionais caçadores de baleias, onde constituiu família. Suas fotos fazem parte de coleções como Smithsonian Museum, Iñupiat Heritage Center, Alaska Contemporary Art Bank e Ricardo Brito.
Em 2008, publicou pela Ediouro o livro “11 Anos no Alasca”, diário fotográfico de bordo da vida entre os Iñupiat. Ganhou o prêmio de Melhor Foto de Jornalismo para a América Latina em 2013, o primeiro lugar no premio de fotografia da Fundação Conrado Wessel e o Prêmio Marc Ferrez em 2024.
Hoje trabalha para jornais, empresas e corporações nos EUA, Europa e Brasil e desenvolve projetos fotográficos pessoais. É representada por galeristas no Rio e em SP.
Teve alguns de seus trabalhos exibidos em exposições em São Paulo e Curitiba.

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Epidemia da Cesarianas 

Trabalho feito originalmente para uma exposição de fotografias no combate à violência contra a mulher, “Se eu vejo, me vêem”, Galeria eg2o, Paraty, RJ

Epidemia da Cesarianas:

  • 1˚ Lugar: Brasil, campeão mundial de cesarianas 
  • Único país no mundo com mais da metade dos nascimentos feitos por cesariana: 57% 
  • 85% dos nascimentos nas clinicas privadas são de cesariana. 15% é a recomendação mundial da OMS
  • 84% dos obstetras na região sudeste não fizeram parto normal no ano passado
  • Cesarianas agendadas sem indicação aumentam em 25% a chance de óbitos de recém-nascidos e triplicam o risco de morte da mãe
  • 23% dos bebês nascidos de cesarianas não indicadas são prematuros 
  • 20% dos bebês em UTIs têm como causa a cesariana sem indicação
  • Um milhão de prematuros morrem anualmente de complicações

*Dados de 2015